Apesar da minha profissão como engenheiro de telecomunicações desenvolvendo sistemas e projetos nessa área, meu chamado é mostrar a razão da nossa fé em Cristo Jesus como único salvador do mundo, e que ninguém será salvo se não aceitá-lo como salvador. Essa afirmação sobre Jesus é considerada politicamente incorreta e pode resultar em perseguições e problemas. Mas nunca foi diferente, deixaremos de falar de Jesus para evitar conflitos de idéias?
Eu, categoricamente, afirmo que não.
Recentemente, em uma conversa com mórmons, quando eu e um irmão da igreja fomos abordados por eles na rua, pudemos mostrar que Joseph Smith, o fundador dessa seita distorceu as Escrituras e criou a sua religião que prega doutrinas contrárias às da Igreja de Cristo.
Respondemos a todas as perguntas e explicamos uma série de coisas históricas, que nem eles conheciam, da sua própria igreja. Mostramos que toda a história da Igreja mormon, baseada em seus próprios relatos, é fundamentada em erros e mentiras. Ficamos cerca de duas horas conversando e mostramos a eles pela própria Bíblia, que eles dizem crer, que as Escrituras Sagradas contradizem as doutrinas mormons. Orei por eles depois, para que o Espirito Santo mostrasse o caminho da verdade.
Conhecendo a tática dessa seita, onde no final da conversa eles afirmam que são mórmons porque “sentiram de Deus” que estão no caminho certo, pudemos mostrar que nossos sentimentos não são o guia para nosso destino eterno, mas sim pela palavra de Deus unicamente. Nossos amigos mórmons concordaram e não tinham mais como contra-argumentar. Nos despedimos cordialmente e fomos embora.
Muitos cristãos cometem o mesmo erro de se deixarem guiar pelo seu sentimento na hora de tomar decisões na sua vida, e muitas vezes essas decisões claramente contrariam as Escrituras Sagradas. O velho jargão “senti de Deus” usado nas nossas igrejas indiscriminadamente, tornou-se o guia para nossa vida espiritual quando a Bíblia deveria ser esse guia e não nossos falíveis sentimentos.
Mas se eu não tivesse engajado naquela conversa para evitar confrontos de opiniões, especialmente a religiosa, como é a retórica pregada na midia de hoje, talvez eles nunca teriam ouvido a verdade. Um deles ficou bem impressionado e disse que iria checar o que falamos. Oro para que Deus abra os seus olhos e que sejam salvos. Eram dois jovens nos seus vinte e poucos anos, extremamente educados, e apesar de divergirmos em pontos cruciais do cristianismo, pudemos ter uma conversa de perguntas e respostas, e um debate saudável.
Os discipulos de Jesus, incluindo os pais da Igreja, sempre foram apologistas, defendendo a nossa fé e abertamente convencendo as pessoas da verdade. Pedro escreveu “Estejais sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1 Pedro 3:15).
Que não sejamos levados pela agenda do mundo que cada vez mais nos coage a ficar quietos, acovardados pelo medo, pelo sossego ou indiferença com relação às coisas eternas. Que possamos seguir as instruções de Paulo a Timóteo quando disse para corrigir com mansidão os que resistem e ver se Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade. (2 Timóteo 2:25).
Devemos nos calar de pregar que Jesus é a única esperança para o homem nessa vida e na vindoura?
Jesus disse: “Quem pois me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (Mateus 10:32:33).
Eu jamais me calarei e você?
2 replies on “Devemos nos calar?”
Quanto mais nos posicionamos em Cristo, mais Ele nos capacita e nos dá oportunidades como esta para que o seu imenso amor e graça possa nos usar como canal de benção e atingir muitas e muitas pessoas.
Amem.