O Socialismo enganou nossos jovens através de um processo gradual sistemático dentro das instituições de educação, que levou décadas mas que conseguiu ter sucesso especialmente no ocidente.
Precisamos uma reforma total no ensino no Brasil.
É fundamental ensinar que o socialismo destrói nações e sociedades. Ensinar sobre as falácias do Marxismo, sobre as mentiras do Evolucionismo, ou sobre as utopias sexuais fantasiosas das teorias de Freud são provindas da mente de um homem obcecado pelo sexo. Você nunca ouviu falar sobre isso? Continue lendo.
Alfred Adler, um dos pais da psicanálise e contemporâneo de Freud apresentou outras fontes e soluções para os problemas psicológicos combatendo a teoria da sexualidade exagerada das de Freud.
Alfred Adler é estudado nas universidades Norte Americanas como pai da psicanálise e pouco se fala de Freud. Universidades baseiam seus estudos nas teorias desse pai da psicanálise Alfred Adler, em detrimento dos devaneios de Freud. Qual a relevância disso nesse contexto todo? Muito grande, vou explicar abaixo.
Alfred Adler tinha um foco completamente diferente de Freud na psicanálise e se concentrou na dinâmica famíliar enquanto Freud era obcecado por sexo.
Ele mesmo escreveu para seu discípulo Carl Young que durante sua visita a América, não parava de ter sonhos eróticos com mulheres americanas, e isto não o deixava dormir. Freud com certeza era atormentado pelo desejo insaciável de sexo. 1
Freud também criticou a sociedade americana onde a mulher tinha tantos direitos quanto os homens. Ele também não gostava do jeito informal do americano.
Enquanto isso, Adler repudiou completamente as teorias de Freud tanto que se tornaram inimigos.
Adler se concentrou na dinâmica familiar, especificamente no trabalho dos pais na educação dos filhos, e na familia como um meio preventivo de abordar possíveis problemas psicológicos futuros. 2
Todas essas teorias, sofismas, e falácias ensinadas nas instituições de educação como verdades, são combustíveis para uma sociedade humanista desprovida de Deus e um prato pronto para ser devorado pelos socialistas.
Portanto devemos ensinar que a verdadeira ciência aponta na direção de um ser criador de todas a coisas, que a Criação é um conceito racional e tremendamente superior a teoria da Evolução. Ensinar que a família é fundamental na prevenção de possíveis problemas psicológicos futuros como ensinou Alfred Adler, e que o humanismo é vazio e sem esperança. E que a verdade é absoluta e não subjetiva aos nossos conceitos condicionado as nossas emoções voláteis, e por fim, que a pátria é um conceito bíblico e deve ser respeitado. Dessa forma então começaremos a resgatar nossos jovens de novo.
Joel Stevao
Apologista Cristão
30 anos de Experiência em Educação
Tag: Christian Religion
O objetivo deste texto é mostrar a verdadeira face do socialismo através de evidências irrefutáveis contra esse sistema ideológico político. Uma vez que aprendamos o que realmente é o socialismo, iremos entender qual é a nossa responsabilidade perante Deus, a pátria e a família.
Para atingir esse objetivo fizemos dez perguntas essenciais que nos ajudarão a entender o que é o Socialismo.
Primeira pergunta: Onde apareceu o Socialismo?
O Socialismo surgiu entre os séculos XVIII e XIX, no contexto da Revolução Industrial, e se estabeleceu por meio das propostas de diferentes intelectuais, como Pierre Leroux, Robert Owen, Saint-Simon, Charles Fourier, entre outros. Esses primeiros pensadores ficaram conhecidos como membros do chamado socialismo utópico.
A primeira experiência prática do socialismo foi em Paris, sendo adotada no país somente no século XX, mas a primeira nação a adotar o socialismo foi a União Soviética, tendo Lenin e Josef Stalin como pais do socialismo soviético. 1
Segunda pergunta: Qual era objetivo do Socialismo?
O Socialismo é uma ideologia política, econômica e filosófica, que propõe a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O objetivo não era apenas acumular poder, mas uma missão sagrada de um mundo socialista.
Terceira pergunta: Como a União Soviética implantou o Socialismo?
O distinto autor Joshua Muravchik, membro do World Affairs Institute, faz uma abordagem histórica dos mitos do socialismo.
Ele escreve que o iniciador do terror, da tirania e da violência soviéticos, foi seu pai fundador, Vladimir Lenin, que exortou seus seguidores a exercer “terror em massa, impiedoso contra os kulaks, (camponeses de classe média que podiam contratar funcionários e que resistiram a Stalin, milhões foram presos, exilados ou mortos) contra os padres e revolucionários que lutaram na guerra civil. As pessoas de posição duvidosa deveriam ser trancadas em campos de concentração” (ou seja, o Gulag).
Quando os agricultores resistiram a coletivização, o sucessor de Lenin, Josef Stalin, projetou uma fome, na qual pelo menos 5 milhões e talvez 10 milhões morreram de fome – o Holodomor.
Se Stalin era “um tirano de brutalidade estupefata”, escreve Muravchik, ele foi superado pelos governantes comunistas Mao Zedong, cuja Revolução Cultural resultou em pelo menos um milhão de mortes, e Pol Pot, que eliminou um quarto da população do Camboja em sua tentativa de imitar Mao.
Essa devoção a esse ideal do Socialismo, levou ao massacre de milhões de inocentes que resistiam. 2
Quarta pergunta: O Socialismo funcionou em algum lugar?
Não. Na verdade, o Socialismo se tornou um pesadelo nas mais de 40 nações que implantaram o Socialismo, sem exceção.
O renomado economista Jeffrey Tucker, autor de mais de 10 livros sobre esse e outros assuntos, disse: “Entre as falhas mais evidentes do Socialismo está sua capacidade de gerar uma vasta escassez de coisas essenciais para a vida”.
Na China maoísta, ele ressalta, não havia carne nem gordura para cozinhar nada. Na Rússia bolchevique, nunca havia moradia ou comida suficientes, nem mesmo pães.
O que aconteceu quando Nikita Khrushchev assumiu como líder soviético, após a morte de Stalin em 1953? Ele e seus colegas tentaram desesperadamente montar um sistema de planejamento que fizesse sentido sem depender das forças de mercado “burguesas”.
Eles falharam miseravelmente. Nas palavras de Tucker: “Khrushchev passou seus últimos anos como um velho desacreditado, abatido e triste em um banco de parque”.
Se você ter gosta de privações e que te limitem quanto as suas aspirações de possuir bens, liberdade de expressão, liberdade de religião, além de estar sob uma classe dominante tirânica que oprime todos as outras, você amará o que o Socialismo pode fazer e realiza nos lugares onde é implantado.
De fato, ele conclui, “a miséria parece ser sua única contribuição do socialismo para a história da economia”.
Cooke, o editor do National Review, diz que o Socialismo não é compatível com a democracia, porque na pior das hipóteses ele come a democracia e é rapidamente transmutado em tirania. Na melhor das hipóteses, o socialismo elimina a individualidade, coloca a sociedade civil em uma camisa de força de tamanho único e transforma o governo representativo em uma Quimera. (Quimera é um monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, ou seja, a combinação heterogênea ou incongruente de elementos diversos).
Ricardo Hausmann, ex-economista chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento, escreveu que “a catástrofe econômica da Venezuela supera qualquer outra na história dos EUA, da Europa Ocidental ou do resto da América Latina”.
Quão catastrófico? Sob o socialismo de Chávez-Maduro, a taxa de mortalidade infantil aumentou 140%. Noventa por cento dos venezuelanos vivem na pobreza. Em 2019, a inflação na Venezuela foi de 9.500%. [1] Em 2021, a Venezuela teve uma inflação de 686,4%, e, em 2022, acredita-se que terminará com 500%. Essa aparente melhora é por que o governo permitiu a circulação de moeda estrangeira, proporcionando espaço para a economia respirar.
Tudo isso em um país com as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo – muito maiores que as dos Estados Unidos.
E nós sabemos muito bem, melhor do que qualquer país, dos milhares de Venezuelanos que fugiram para o Brasil com uma mão na frente e outra atrás: médicos, dentistas, professores e outros profissionais altamente qualificados.
A Inglaterra é um outro exemplo onde o Socialismo não funcionou.
Antes de Margareth Thatcher, a Grã-Bretanha da década de 1970 era geralmente descrita como “o homem doente da Europa”, devido às suas prolongadas experiências com o estatismo e a estagnação generalizada que produziam.
Em 1960, segundo o historiador Andrew Stuttaford, o Reino Unido ostentava a economia mais produtiva da Europa, mas isso foi antes do Partido Trabalhista chegar ao poder e estatizar quase todas as indústrias.
A metade da década de 1970 foi difícil para a maioria das economias ocidentais, mas o Reino Unido “parecia estar em um inferno próprio”, diz Stuttaford. A inflação subiu 300%. O produto interno bruto caiu, o desemprego aumentou, a libra desmoronou, a indústria cedeu, “e alguns dos melhores e mais brilhantes da Grã-Bretanha foram embora”.
O inverno de 1978 foi caracterizado por imagens grotescas de mortos insepultos, de doentes sem tratamento, de lixo se acumulando nas ruas na Inglaterra.
Apenas alguns meses depois, prometendo mudanças radicais, Margaret Thatcher entrou na 10 Downing Street e começou a desestatizar o carvão, o aço e os serviços públicos; reduzir a inflação; estimular o crescimento econômico; e se recusou a ceder às demandas draconianas dos sindicatos de trabalho. 3
Quinta pergunta: Qual o problema do Socialismo?
“O problema com o Socialismo é que eventualmente o dinheiro das outras pessoas acaba”.
“O Socialismo não mede esforços para impor as suas ideias que aparentemente são de compaixão pelo pobre, e isso lhes dá uma desculpa para impor a sua vontade sobre outros ilegalmente, chegando até extremos de cadeia e assassinatos”.
Para o socialista, não se deve impor nenhuma restrição para ajudar os pobres; consideram isso direito constitucional, que aparentemente soa generoso, mas cria uma dependência de longo prazo e desencoraja o trabalho, o esforço.
Antes que um único regime socialista se estabelecesse, diz O’Sullivan, escritores do século 19 como Fiódor Dostoiévski, W. H. Matlock e Rudyard Kipling viram “os horrores que estavam ocultos na promessa humanitária do socialismo”.
Seu exame de país após país, refuta a desculpa desgastada de que o Socialismo nunca foi tentado.
Nos estágios posteriores do comunismo soviético, por exemplo, uma mulher se vendia por um par de jeans; na Venezuela hoje, “as pessoas trocam heranças de família por um pouco de comida”.
Sexta pergunta: O Socialista realmente defende o meio ambiente?
Shawn Regan, Vice presidente do PERC, (Property and Environment Research Center) que é um instituto de investigação dedicado à promoção da conservação do meio ambiente sem prejudicar o mercado de trabalho, diz que os mercados, não os burocratas, são melhores para o meio ambiente, apontando que a Europa Oriental e a União Soviética “são os lugares mais poluídos e degradados do planeta”. 4
Ele cita o economista Murray Feshbach e o jornalista Alfred Friendly Jr. ao escreverem que, quando os historiadores realizam uma autópsia do comunismo soviético, “eles podem chegar ao veredito de morte por ecocídio”.
Os socialistas cubanos ao maximizar a produção a todo custo “causaram uma extensa poluição do ar, do solo e da água”.
Na Venezuela, as políticas socialistas contaminaram o abastecimento de água potável, alimentaram o desmatamento desenfreado e causaram frequentes derramamentos de óleo. A principal culpada é a estatal de energia.
Mas a esquerda se recusa a ver a realidade dos fatos.
Sétima pergunta: E o Sistema de Saúde nos Países Socialistas?
O jornalista especialista em saúde Avik Roy, explica os problemas do sistema de saúde britânico tão amado pelos socialistas. Ele diz: Imagine uma loja de sapatos com apenas uma marca de tênis. E agora aplique isso aos cuidados médicos.
O sistema de saúde britânico é financiado inteiramente por impostos e é “gratuito” para os pacientes.
Como então se evita o consumo excessivo e controle dos custos? De duas maneiras.
Roy diz que existem duas formas principais: primeiro, controlando os honorários que médicos, hospitais, empresas farmacêuticas etc., recebem; e segundo, “restringindo agressivamente os serviços caros que, de outra forma, explodiriam” o orçamento da saúde.
Apesar da opinião contrária de Bernie Sanders, senador Norte-Americano, Roy afirma que o National Health Service não é um paraíso.
Os médicos do NHS (National Health Service) “rotineiramente” ocultam dos pacientes informações sobre novas terapias, pelas quais o serviço não paga, para não “incomodá-los, aborrecê-los ou confundi-los”.
Pacientes terminais são “classificados incorretamente” como próximos da morte, para permitir a retirada de suportes de vida caros. A maioria dos pacientes do NHS, espera cinco meses para uma cirurgia de quadril ou joelho, diz Roy, mas os tempos de espera reais são piores: 11 meses para quadris e 12 meses para joelhos, em comparação com uma espera de três a quatro semanas para esses procedimentos nos Estados Unidos. 5
Oitava pergunta: O que acontece hoje no mundo com relação ao Socialismo?
Enquanto a Europa está deixando o Socialismo, ele está sendo implantado numa terra nova, como a América do Sul. Enquanto isso na Europa, vimos a eleição da conservadora Georgia Meloni para primeira-ministra na Itália e o crescimento do conservadorismo na França, onde a conservadora Marine Le Pen que teve 41% dos votos.
Embora o estado de bem-estar francês seja frequentemente oferecido como um exemplo brilhante de progressismo, Pascal-Emmanuel Gobry, membro do Centro de Ética e Políticas Públicas, declara que você deve olhar para “a França real, não a França fantasiosa da propaganda progressista”.
Ele desafia a elite francesa, que acredita ter o direito de “ordenar a sociedade para o benefício de todos”.
Dados os resultados de sua liderança – baixo crescimento, desemprego em massa, conflitos sociais e um clima geral de pessimismo – Gobry sugere que “eles podem querer repensar sua ideia de progresso”.
Mesmo os países nórdicos que os socialistas na América adoraram citar como referência de sucesso, estão se despojando das empresas estatais.
Empresas estatais razoavelmente bem-sucedidas, como as ferrovias suíças, “foram convertidas em sociedades anônimas ou reformadas de outras maneiras, orientadas para o mercado”.
Nona pergunta: Qual o problema REAL do Socialismo?
O socialismo não é apenas ou principalmente uma doutrina econômica, conclui o autor britânico Theodore Dalrymple, “é uma revolta contra a natureza humana”. A doutrina socialista se recusa a acreditar que o homem é uma criatura decaída e procura melhorá-lo “tornando todos iguais”.
O desenvolvimento do Novo Homem foi e é o objetivo de todas as tiranias comunistas, começando com a União Soviética.
Apesar dos resultados desastrosos quando esses sonhos fúteis são levados a sério por homens implacáveis no poder, diz Dalrymple, há aqueles que continuarão a sonhar com “uma vida tão perfeitamente organizada que todos serão felizes”.
Mas a real transformação no homem só é dada através de um relacionamento com seu Criador, uma experiência espiritual, que transforma o homem numa nova criatura, conforme aprendemos na Bíblia.
A Bíblia usa a expressão “nascer de novo” para se referir a um novo início no relacionamento entre Deus e a pessoa que nasce de novo. (João 3:3, 7) Deus adota os que nascem de novo como seus filhos. (Romanos 8:15, 16; Gálatas 4:5; 1 João 3:1) Quando uma pessoa é adotada, a situação dela muda, porque ela começa a fazer parte de uma família. Da mesma forma, quando alguém nasce de novo, passa a fazer parte da família de Deus. (2 Coríntios 6:18).
O problema real do Socialismo ou do Comunismo, é que ele quer substituir Deus por esse humanismo, e por isso persegue grupos religiosos como temos visto em países socialistas.
Décima Pergunta: Qual é a nossa missão?
Expor as promessas impossíveis dos socialistas.
O socialismo não é compatível com Constituições que pregam liberdade como a Americana e a Brasileira.
O socialismo é responsável pela morte de milhões.
O socialismo é muito bom em gerar vastas carências das coisas essenciais da vida.
O Socialismo tenta nos tornar todos iguais tirando a identidade das pessoas. Os valores absolutos são negados e substituídos por valores subjetivos, condicionados às transitórias emoções humanas; as palavras perdem seu significado real e são substituídas por um significado falso, em que o resultado é o caos.
O Socialismo é muito bom em prometer todos os benefícios que nunca veremos.
O Socialismo nunca funcionou na Grã-Bretanha. Precisou de uma conservadora como Margareth Thatcher, para arrumar a Grã-Bretanha, naqueles anos.
O Socialismo foi responsável por tornar a Europa Oriental e a União Soviética nos lugares mais poluídos e degradados do planeta.
A medicina estatal praticada na Grã-Bretanha e no Canadá é ruim para a saúde das pessoas.
A transformação real do ser humano só é através de um novo nascimento num relacionamento e compromisso com Deus através de Jesus.
O que precisamos fazer? Depende de você e de mim. Devemos trabalhar expondo a fraude e fracasso que é o socialismo, com o objetivo de recuperar a nossa cultura e nosso país. 6
[1] https://brasil.elpais.com/internacional/2020-02-06/venezuela-reconhece-inflacao-de-9500-em-2019.html
A Vitória da Cruz
Joel Stevao
Desde o início da Igreja, os cristãos têm enfrentado o dilema entre a continuidade e a descontinuidade da Lei mosaica. O crente é obrigado a guardar a lei? Como os cristãos se relacionam com o sábado? Neste trabalho vou argumentar que a Lei Mosaica e seu propósito regulatório foram destinados por um período, para o povo de Israel, fornecer diretrizes para seu relacionamento com Deus sob a Antiga Aliança e os cristãos estão sob uma nova aliança e sujeitos à Lei de Cristo, lei que se cumpre amando a Deus e ao próximo como a si mesmo. (Marcos 12:28-31).
O Propósito da Lei Mosaica no Antigo Testamento
O primeiro propósito da Lei mosaica era mostrar a graça de Deus para com Israel, Seu povo. Abraão foi chamado dentre os gentios como pai da nação de Israel porque Deus escolheu entrar em um relacionamento especial com eles. Israel tornou-se a possessão preciosa de Deus (Ex.19.5) das nações do mundo. O segundo propósito era a provisão para se aproximar de Deus que pretendia que Israel se tornasse uma nação santa “um reino de sacerdotes” (Ex.19.6) e funcionasse como uma bênção para aqueles já redimidos. A terceira era explicar como viver a vida de fé e agradar a Deus. 1
A Lei de Moisés Não Pode Salvar
Os teólogos concordam que a Lei não tinha promessa salvífica devido à natureza pecaminosa dos homens, tornando-os incapazes de guardar a Lei inteira, que é um requisito para ser salvo. O apóstolo Paulo disse que “a lei de Moisés foi incapaz de nos salvar por causa da fraqueza de nossa natureza pecaminosa. Então Deus fez o que a lei não podia fazer. Ele enviou seu próprio Filho em um corpo como os corpos que nós pecadores temos. E naquele corpo Deus declarou o fim do controle do pecado sobre nós, dando seu Filho como sacrifício pelos nossos pecados.” (Romanos 8:3). A incapacidade da lei de salvar é ensinada abertamente no Novo Testamento. Paulo falou a uma audiência em Antioquia explicando que “por meio dele (Jesus), todo aquele que crê é justificado de tudo o que você não pode ser justificado pela lei de Moisés” (Atos 13:39). 2 Vemos ensinamentos semelhantes no Novo Testamento, onde Pedro falando em uma reunião em Jerusalém, relata sua experiência onde um grupo de fariseus queria que os gentios fossem circuncidados e obrigados a guardar a Lei de Moisés, mas Pedro se levantou e perguntou a eles: “Agora, então, por que você tenta provar a Deus, colocando sobre o pescoço dos gentios um jugo que nem nós nem nossos antepassados pudemos suportar? E Pedro responde à sua própria pergunta dizendo “Não! Acreditamos que é pela graça de nosso Senhor Jesus que somos salvos, assim como eles são”. (Atos 15:10-11).
Encontramos mais discussão em Romanos 7, onde Paulo explica que, embora a lei fosse boa, o pecado produziu a morte porque a lei o fez saber o que é o pecado. (Romanos 7:7). Isso não significa que a lei era ruim, pelo contrário, era santa, justa e boa, mas incapaz de salvar.
Como o professor Moo coloca desta forma “Paulo resume em Romanos 8:3, a lei não pode resgatar do poder do pecado porque a lei é “enfraquecida pela carne (NVI ‘natureza pecaminosa”). Paulo novamente aqui descreve a pecaminosidade humana como a razão pela qual a lei não pode trazer salvação. 3
A Lei de Moisés e a Lei de Cristo
O apóstolo Paulo ensina que os cristãos não estão vinculados à Lei de Moisés, mas vinculados à Lei do Espírito de Cristo. Paulo argumenta que a lei dada no Sinai não reivindica aqueles que crêem em Cristo, sejam gentios ou judeus. Lemos em Gálatas 2:15 que ninguém é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé em Cristo Jesus. Paulo explica em Gálatas 17-21 que a Lei de Cristo não é uma licença para viver em pecado ou então alguém seria um transgressor da lei, mas porque a justiça foi obtida não pela Lei Mosaica, mas pela fé em Cristo por meio de Sua morte na Cruz.
Paulo afirma vigorosamente em Gálatas 3:10-14 que aqueles que confiam na obra da lei são amaldiçoados porque era impossível fazer tudo o que a lei exige. Alguém teria que viver de acordo com a lei para ser justificado, mas por causa de nossa incapacidade de cumpri-la, não poderia ser justificado. A fé em Cristo é o tema central da pregação de Paulo e como a lei não era baseada na fé (v.12) a lei era uma maldição, mas Cristo nos redimiu da maldição da lei tornando-se uma maldição por nós. Paulo continua dizendo que “Ele nos resgatou para que a bênção dada a Abraão chegasse aos gentios por meio de Jesus Cristo, para que pela fé recebêssemos a promessa do Espírito”. (v.14)
Liberdade em Cristo
O apóstolo Paulo continua a advertir os gálatas no capítulo cinco que Cristo nos libertou do jugo da lei mencionando que ser circuncidado era voltar à escravidão e para aqueles que estavam tentando ser justificados pela lei caíram da graça desde circuncisão ou não circuncisão não tinha valor. Paulo não faz distinção entre o Decálogo e o restante da lei quando diz que “todo aquele que se deixa circuncidar era obrigado a guardar toda a lei” (v.3).
Para Paulo, aqueles que estavam tentando fazer com que a igreja ficasse sob a lei eram agitadores e exortavam a igreja a não ter outra visão.
Padrões Morais na Lei Mosaica e na Lei de Cristo
A lei moral de Deus não mudou na nova aliança. A Lei de Cristo é a contrapartida da Lei de Moisés e assim como a Lei Mosaica era normativa para os judeus, a Lei de Cristo é obrigatória para o cristão. Ambos são aplicações específicas de Os padrões morais eternos de Deus. 4
Paulo apela aos gentios para que se envolvam em um comportamento ético andando no Espírito (Gl 5:16) e sendo guiados pelo Espírito e cumprindo a Lei de Cristo levando os fardos uns dos outros (Gl 6:2). Paulo explicou que se andarmos sob a Lei do Espírito, não satisfaremos os desejos da carne, porque eles estão em conflito uns com os outros e não se deve fazer o que a carne deseja. Aqueles que vivem segundo a carne produzirão frutos da carne e não herdarão o Reino de Deus (Gl 5:21). Parece haver uma aparente contradição no fato de que, novamente, estamos vinculados a um conjunto de regras e regulamentos para obter a aprovação de Deus, mas esse não é o caso. Como expliquei antes, obedecendo a toda a lei não se pode ser salvo, mas obedecer à Lei de Cristo resulta em Salvação que é feita somente pela fé em Cristo. João escreveu se guardamos os mandamentos de Jesus, sabemos que estamos Nele e se estamos Nele devemos viver como Jesus viveu (1 João 2: 3-6). A Lei de Cristo se cumpre em amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 22: 37) e ao próximo como a si mesmo. (Gl 6:2).
O professor Strickland resume que a Lei Moral expressa na Lei Mosaica sob a antiga aliança tem seu paralelo com a Lei de Cristo sob a nova aliança, para que o crente hoje possa conhecer a vontade moral de Deus. 5
O Cumprimento da Lei
É importante mencionar que a Lei Mosaica não foi apenas descartada como um moderno lançável, usada uma vez e descartada, ela ainda era Escritura e embora tudo nela não fosse mais aplicável, ela ainda podia instruir quando usada com plena compreensão de sua lugar e propósito. 6
Jesus negou qualquer desejo de abolir a Lei ou os profetas, mas em vez disso Ele predisse seu cumprimento (Mateus 5:17-18). Jesus cumpriu a Lei de várias maneiras: Primeiro, ele cumpre o sistema sacrificial. Os sacrifícios na Lei não podiam tirar pecados (Heb. 10:3), tinham que ser repetidos continuamente (Heb. 7:27), e eram oferecidos por um sacerdote imperfeito e finito. (Heb. 7:23-28). Segundo, Jesus cumpre a justiça da Lei que ninguém pode ser considerado justo apenas observando a Lei (Rm 3:20). Assim, em Cristo, somos justificados diante de Deus. (2 Coríntios. 5-21).
O foco não deve estar em guardar a Lei como um sistema de mérito, mas em Jesus Cristo 7
O Sábado Mosaico
A ordem do sábado foi dada aos israelitas em Êxodo 20:8. “Lembre-se do sábado para santificá-lo”. A principal característica desse comando foi a ausência de trabalho regular neste dia. Todos deveriam parar de sua rotina diária de trabalho, homens ou mulheres, animais e peregrinos, igualmente deveriam parar e descansar. Qualquer um que o profanasse deveria ser morto (Ex. 31:14). Como parte da obediência total, havia a preocupação de que todos compartilhassem os benefícios e privilégios da liberação do trabalho diário para “fins humanitários (Ex. 23:12) 8
O sábado também foi dado como um memorial da atividade redentora de Deus ao libertar o povo do Egito (Dt 5:15).
O Quarto Mandamento e o Decálogo
Os cristãos que guardam o sábado apelam ao quarto mandamento como uma lei moral eterna válida e deve ser normativa para todos os povos da mesma forma que o restante do Decálogo. Eles aceitam que a maior parte da Lei foi anulada ou cancelada como o sistema sacrificial, mas insistem que o Decálogo ainda permanece, pois tem um status especial na Aliança, mas o Antigo Testamento não faz distinção entre a Lei Mosaica e o Decálogo, eles são vistos como um. Encontramos em Êxodo 34:28 que os Dez Mandamentos eram as palavras da aliança, também Deuteronômio 4:13 fala dos Dez Mandamentos como a aliança de Deus. A formulação do Decálogo é em si mesma pactual e sublinha o fato de que é uma miniatura de toda a aliança mosaica. 9
O professor Kline explica que o Decálogo é o elemento usado como pars pro toto, a “parte tomada ou que representa o todo”. 10
Assim como a aliança mosaica como um todo deve ser vista como uma expressão particular de Deus para Seu povo durante um tempo de sua história, o Decálogo deve ser visto sob a mesma luz. 11
Professor A. T. Lincoln explica que os Dez Mandamentos foram dados a um cenário específico e a razão deve ser vista como o regulamento da vida de Israel sob a aliança mosaica. Eles fornecem uma expressão da vontade de Deus para seu povo naquele estágio de sua história. A influência contínua desses mandamentos dependerá, portanto, não do status do Decálogo, mas da relação com a reflexão posterior e mais completa do caráter de Deus e o cumprimento da vontade de Deus para Seu povo, ambos podem ser vistos em Cristo. É este fator o único critério para decidir se o quarto mandamento, em particular, tem força continuada como lei moral e não o fato de fazer parte do Decálogo. 12
O Decálogo faz parte da Lei Mosaica e acredito que se alguma parte deve ser mantida como normativa para todas as pessoas, então toda a Antiga Aliança também deve ser mantida, incluindo o sistema sacrificial.
Como os cristãos se relacionam com o sábado
Para responder à questão de como os cristãos se relacionam com o sábado, é valioso olhar para a igreja no Novo Testamento. As igrejas paulinas seguiam os ensinamentos de Paulo e não guardavam o sábado. Alguns cristãos judeus estavam observando o sétimo dia, assim como alguns cristãos gentios. A passagem em Gálatas 4:8-11 fornece evidências de que os cristãos judeus estavam guardando o sábado e ensinando os gentios a fazê-lo. Paulo escreve “Você observa dias e meses e estações e anos (4:10). Os dias quase certamente se referiam aos sábados, os meses às luas e as estações às grandes festas. 13
Parece que eles estavam pregando todo o sistema legal judaico como necessário para a salvação e Paulo o condena muito duramente. Paulo considera que essas observâncias remontam à escravidão (Gl 4:9) e que ele pode ter desperdiçado seus esforços nelas (Gal.4:10). Sua reação mais forte foi ao fato de que eles estavam ensinando a observância do sábado como necessária para a salvação.
Quando os apóstolos se reuniram no concílio de Jerusalém em Atos 15, houve uma discussão levantada por alguns fariseus de que a circuncisão deveria ser imposta aos gentios para que fossem salvos. Pedro e Tiago falaram contra tal circuncisão e uma carta foi enviada aos gentios dizendo-lhes para evitar certos pecados, mas nunca mencionando guardar o sábado. Em Romanos 14:5 Paulo proíbe aqueles que observam o sábado de condenar aqueles que não o fazem. Paulo reconheceu que alguns estavam observando o sábado, mas quando o Evangelho não estava em jogo, ele mostrou aceitação e tolerância em relação à observância do sábado judaico-cristão, mas os considerou irmãos mais fracos que não haviam entendido completamente a transição da velha economia para a nova. 14
A resposta para a pergunta de como os cristãos se relacionam com o sábado é que os cristãos não são obrigados a observá-lo, pois este foi um mandamento dado a Israel. Pode ser usado como dia de descanso físico como qualquer outro dia da semana, mas não é um mandamento e não é necessário para a salvação.
As responsabilidades do crente do Novo Testamento
O crente deve apresentar seu corpo como um sacrifício vivo (Romanos 12-1), andar no Espírito (Efésios 5-9), rejeitar caminhos ímpios e desejos mundanos, e viver uma vida autocontrolada, reta e a era atual (Tito 2:12), e as razões pelas quais os crentes devem buscar viver com os preceitos da graça é porque agrada a Deus (Heb. 13:16), demonstra nosso amor por Cristo (João 14:15); ajudará os outros (Mt 5:16); trará verdadeira alegria e bênção aos nossos próprios corações (João 15:10-11). 15
Conclusão
A Antiga Aliança ou Lei Mosaica foi dada ao povo de Israel por um tempo e uma Nova Aliança foi inaugurada por Cristo que é chamada de Lei de Cristo. A Lei mosaica cessou e foi descrita por Paulo como o ministério da morte, era transitória e não permanece mais, mas a Nova Aliança tem maior glória e perdurará. (2 Coríntios 3:7-11). O crente agora é governado pela Lei de Cristo que traz salvação através da fé em Jesus e nenhuma supervisão da lei é mais necessária. (Gl 3:25). A Lei Mosaica era boa, mas incapaz de salvar devido à nossa incapacidade de guardar todos os mandamentos. A Lei foi cumprida em Cristo. A Lei mosaica em si não é mais obrigatória para os cristãos. A observância do sábado também foi descontinuada, pois fazia parte da lei. Demonstrei que os padrões morais de Deus não foram alterados na Nova Aliança, pois Deus foi capaz de implementar suficientemente seus padrões morais sem a legislação moral mosaica anterior à economia mosaica, ele pode comunicar e impor sua ética sem a aliança mosaica após o fim da economia mosaica. 16
A Lei Mosaica não se aplica à vida do crente hoje porque os crentes estão sob uma nova Lei que é a Lei de Cristo.
Works Cited
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 236-405
- Albert H. Baylis, From Creation to the Cross (Grand Rapids: Zondervan, 199), 138.
- Luck, G. Coleman, Christian Ethics, Bibliotheca Sacra (Dallas: July, 1961), 118 – 471, Theological Electronic Library.
- M.G. Kline, Treaty of the Great King (Grand Rapids: Eerdmans, 1963), 23-26
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 236-238.[↩]
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 328.[↩]
- Ibid, p. 334.[↩]
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 276-277.[↩]
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 277.[↩]
- Albert H. Baylis, From Creation to the Cross (Grand Rapids: Zondervan, 199), 138.[↩]
- Ibid, p. 139.[↩]
- D.A.Carson, From the Sabbath to Lord’s Day (Oregon: Zondervan, 1982), 351-354.[↩]
- Ibid, p. 356.[↩]
- M.G. Kline, Treaty of the Great King (Grand Rapids: Eerdmans, 1963), 23-26[↩]
- D.A.Carson, From the Sabbath to Lord’s Day (Oregon: Zondervan, 1982), 356.[↩]
- Ibid, p. 358.[↩]
- Ibid, p. 366.[↩]
- D.A.Carson, From the Sabbath to Lord’s Day (Oregon: Zondervan, 1982), 367.[↩]
- Luck, G. Coleman, Christian Ethics, Bibliotheca Sacra, Dallas: 1961, 118 – 471, Theological Electronic Library.[↩]
- Greg L. Bahsen, Walter C Kaiser Jr, Douglas J. Moo, Wayne G Strickland, Willem A. VanGemeren, Five Views on Law and Gospel (Grand Rapids: Zondervan, 1999), 405.[↩]